Faria bacalhau com natas e de sobremesa um sorvete de limão. Compraria mais um vaso de orquídeas, daquelas brancas com miolo amarelo. Arrumaria a mesa com capricho, colocando os jogos americanos de patchwork que têm uma galinha no canto e os copos de pé alto para o vinho. Pensaria na música, nas entradas de endívia com salmão defumado e cream cheese, decoradas com folhinhas de manjericão. Acenderia as velas dos castiçais de cristal e deixaria que o encantamento cedesse seu momento para o que tivesse que vir. Tudo isso ela disse que faria como aquela cara dela corada e cheia de marotice. Os enredos são assim. Têm gosto de voo e estalo de beijo quando estão dançando com pés de assombro. E às vezes até vingam.
(imagem: http://br.olhares.com/orquidea_branca_foto244928.html)
E mesmo que nada viesse acontecer...já tinha sido vividos momentos de criatividade e sonho...
ResponderExcluirE gostei bastante de: «Os enredos são assim. Têm gosto de voo e estalo de beijo quando estão dançando com pés de assombro. E às vezes até vingam.»
Beijos,
Manuela
Manuela:
ResponderExcluirQuantos enredos existem apenas nas conjecturas, nos devaneios, não é?
Beijo carinhoso
Oi, querida filósofa e poetisa!
ResponderExcluirObrigada pela visita e comentário sobre os "plissados"!
Aqui no "Ouvindo Meus Botões" a gente sonha e medita também!
Parabéns pelos textos, Maria Teresa!
Limara:
ResponderExcluirAdoro passar nos "Alinhavos de Moda" para saber das outras "tramas".
Beijo carinhoso
Tudo está preparado para um ambiente acolhedor e romântico. Que ele se realize! Bj RUTH
ResponderExcluirRu:
ResponderExcluirAlguns momentos são epifânicos, não é?
Beijos