Com voz melíflua e cheia de carícias impudicas, comandava a surubada lúbrica, suando a cada novo ardil maledicente. Derretia-se em manhas de caras e poses, olhando com risadas de sarcasmo subserviente. Os outros, com expectativa de asseclas ignorantes da mediocridade vergonhosa, despiam-se sem senso num frenesi de braços e pernas ritmado.
Era uma embreagem de vislumbres em simbiose de lascívias, construídas aparentemente por impulsos mentais desencontrados, mas com tal competência de falácias e suspenses, que proporcionava fetiches com força de cachoeiras ininterruptas. Vertiginosas.
Tudo isso ele me contava com a lassidão de quem vivenciara a libertinagem, sem malícia, como todos os que ali haviam idolatrado a figura política com altivez de oráculo. Perdi a suruba, mas se estivesse diante daquele palanque, provavelmente também deixaria de ser um opositor de discernimento lúcido, para engrossar a turba turva de adeptos devassos e seminus, ávidos por comer um bocado apetitoso daquela luxúria.
Era uma embreagem de vislumbres em simbiose de lascívias, construídas aparentemente por impulsos mentais desencontrados, mas com tal competência de falácias e suspenses, que proporcionava fetiches com força de cachoeiras ininterruptas. Vertiginosas.
Tudo isso ele me contava com a lassidão de quem vivenciara a libertinagem, sem malícia, como todos os que ali haviam idolatrado a figura política com altivez de oráculo. Perdi a suruba, mas se estivesse diante daquele palanque, provavelmente também deixaria de ser um opositor de discernimento lúcido, para engrossar a turba turva de adeptos devassos e seminus, ávidos por comer um bocado apetitoso daquela luxúria.
Sem sombra de dúvidas o espírito da política é feminino, Maria!
ResponderExcluirBeijo,
Amanda
Amanda:
ResponderExcluirE como é cheio de artimanhas, não?
Beijo pra você.
Amiga Teresa!
ResponderExcluirNão percebi bem.
Acho que não entrou o meu comentário anterior...
Se estiver repetido amule este! Por favor!
Dizia que assim devassa só a política mesmo!
Beijinhos
Ná
E tem o cheiro de luxúria por aí. O difícil é neutralizá-lo com a virtude da prudência e da vigilância consciente... Muito profundo.
ResponderExcluirBj RUTH
Olá Maria Teresa,
ResponderExcluirestava navegando na net e encontrei seu Blog.
Parabéns pelos escritos. São bastante reflexivos!
Abraço.
www.amandopalavras.blogspot.com
Fernanda:
ResponderExcluirDe fato, não chegou aqui outro comentário anterior.
Busquei tantas palavras, mas você chegou com essa outra que diz tudo: devassa!
Beijo carinhoso
Ru:
Neutralizar tudo isso é tarefa de gigante. Tarefa que sufoca!
Beijos
Fernando:
Seja muito bem-vindo! Terei muito prazer de encontrá-lo novamente por aqui.
Abraços
Olá querida Maria Teresa,
ResponderExcluirQuanta perversidade!...Os meus olhos cansados, não querem ver mais e os meus ouvidos só pedem música, pode ser Bach, Rachmaninoff, Grieg, Schumann...dessa música!
Beijinhos,
Manú
Olá, Maria Teresa!
ResponderExcluirObrigada pela visita!... Pois é, o casamento é em novembro não é? Desejo antecipadamente boa sorte e muitas felicidades.
Belo texto! E como tem ardil e maracutaias!...
Abraços!
Manuela:
ResponderExcluirEntão somos duas. Música de embalar a alma, não é?
Beijos
Limara:
Obrigada. Estou sempre de olho nas suas dicas.
Beijos