Não era uma simples tarde, mas um coroamento. Os pés descalços perambulavam chutando a espuma que ia e vinha, ia e vinha, invadindo privacidades com golpes em formato de ondas. Ondas de mornidade que faziam tão bem, que pareciam virar do avesso e permitir que uma certa tristeza tomasse conta. Tristeza com textura de nostalgia, de ocaso. Todo o quadro de encantamento tinha moldura de sol. De sol e de areia franzida pelos pés descalços que perambulavam chutando a espuma. Que ia e vinha.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Ondas
Não era uma simples tarde, mas um coroamento. Os pés descalços perambulavam chutando a espuma que ia e vinha, ia e vinha, invadindo privacidades com golpes em formato de ondas. Ondas de mornidade que faziam tão bem, que pareciam virar do avesso e permitir que uma certa tristeza tomasse conta. Tristeza com textura de nostalgia, de ocaso. Todo o quadro de encantamento tinha moldura de sol. De sol e de areia franzida pelos pés descalços que perambulavam chutando a espuma. Que ia e vinha.
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Amiga Teresa!
ResponderExcluirQue bom esse sentimento de paz, tranquilidade, total abandono...
Senti os pés nessa areia enrugada pela onda e chutei levemente essa mesma espuma!
Linda a imagem que nos dás neste testo e na foto.
Beijinhos
Ná
Leveza! De leveza precisamos tantas vezes... Beijos.
ResponderExcluirFernanda:
ResponderExcluirFico contente de que a espuma tenha chegado aerada até você! Carregada de bons fluidos.
Beijos
Nivaldete:
Precisamos dela para planar e voar. E como precisamos!
Beijos
Botões praianos, vindo em ondas, perfeitamente alinhavados. Parabéns, Maria Teresa.
ResponderExcluir... E que ondas... Deixaram-na bem mais relaxada, descansada e feliz. Valeu a pena saborear o sol de Pipa e trazer na alma os reflexos de uma natureza tão pródiga. BJ RUTH
ResponderExcluirUm desses momentos que ficam e não se esquecem mais. Desses momentos que às veze aparecem em nossos sonhos, que ficam guardados. Uma das delícias da vida. E nem custam tanto assim.
ResponderExcluirBeijo pra você.
Marcelo:
ResponderExcluirSua visita é que sempre torna os botões melhor alinhavados.
Abraços
Ru:
De fato, a natureza pródiga alimenta a alma.
Beijos
Dade:
Momentos perfeitos parecem estigmas permanentes; você tem razão.
Beijos
Querida amiga Teresa,
ResponderExcluirAndei a arejar, depois caí em trabalhos forçados e ando ainda meia perdida.
Que tristeza vc me deu, eu que gosto tanto de «pés descalços que perambulavam chutando a espuma», vejo o Outono a aproximar-se e depois O Inverno do meu descontentamento (lembrar Steinbeck)próximo!
Beijinhos,
Manuela
Manuela:
ResponderExcluirNão queria dar-lhe essa tristeza, não! Pense que quando você estiver novamente "chutando a espuma", nós é que estaremos tirando os casacos do baú!
Beijos