Parecia com uma outra qualquer,
mas aquelas florezinhas, quantas!
E todos os dias
a menina pequena que eu era
ia conferir com espanto
a árvore frondosa
que gostava de água límpida
que pingava gota a gota.
De repente, bolinhas verdes
da noite para o dia surgiram grudadas
e eu fiquei parada, estática
tentando entender o inexplicável.
Surpreendi-me, porém,
quando naquela manhã
o verde ficou negro
reluzentemente negro
magicamente negro.
Havia ali centenas de espelhos
revelando meu doce espanto,
porque aprendi sem querer
que o brilho era doce,
sumarento.
Só bem mais tarde soube que há brilhos e brilhos
e que, infelizmente,
nem todo brilho sedutor
é doce
porque nem sempre
é cultivado gota a gota.
mas aquelas florezinhas, quantas!
E todos os dias
a menina pequena que eu era
ia conferir com espanto
a árvore frondosa
que gostava de água límpida
que pingava gota a gota.
De repente, bolinhas verdes
da noite para o dia surgiram grudadas
e eu fiquei parada, estática
tentando entender o inexplicável.
Surpreendi-me, porém,
quando naquela manhã
o verde ficou negro
reluzentemente negro
magicamente negro.
Havia ali centenas de espelhos
revelando meu doce espanto,
porque aprendi sem querer
que o brilho era doce,
sumarento.
Só bem mais tarde soube que há brilhos e brilhos
e que, infelizmente,
nem todo brilho sedutor
é doce
porque nem sempre
é cultivado gota a gota.
Obrigada pelo convite , seu cantinho é uma gracinha .
ResponderExcluirFeliz primavera !!!
Marisol
Seja sempre muito bem-vinda, Marisol!
ResponderExcluirAbraços.
Que delícia de poema! Dava para sentir seu deslumbre com a árvore mãe e com seus frutos filhos. Como é bom poder ler e pensar, divagar com sua obra que tem brilho verdadeiro!
ResponderExcluirObrigada,
Mirela
Obrigada, Mirela! Fiquei feliz com sua visita! Abraços.
ResponderExcluirADOREI!
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