domingo, 26 de julho de 2009
Pimentas
Chegamos cedo para ver o filme, cujo nome já nos atraía feito ímã: Há muito tempo que te amo. Deu tempo de tomar um café e de passear pela livraria. Outro ímã. Percorrer os corredores abarrotados de pilhas de exemplares que ansiávamos por folhear era sempre um prazer extra. Queríamos levá-los todos para casa. Principalmente aquele que nada mais era do que uma carta, uma longa carta, que nunca foi enviada, de Kafka a seu pai. E o de pimentas, cheio de ilustrações, dessas enormes, que esclareciam dúvidas cotidianas sobre a diferença entre a dedo-de-moça e a malagueta, entre tantas outras. Acho que o ardor natural daquelas pimentas, levamo-lo dentro de nós para o cinema. Não sei se foi por isso, mas apesar de apreciarmos muito o que vimos, a história foi tão triste, que só deu vontade de chorar por dentro.
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Adorei o seu blog, prof!
ResponderExcluirsaudades!
beijos
Marina
O seu blog já está nos meus favoritos. Nostalgia dos tempos de dante, vc tem um jeito muito seu de escrever.
ResponderExcluirbeijos,
Gustavo
Parabéns pelo blog, adorei o texto "pimentas".
ResponderExcluirAbraços
Cristiano
Marina:
ResponderExcluirque prazer encontrar você por aqui. Beijos!
MTeresa
Gustavo: a nostalgia pegou. Bons tempos ficam mesmo grudados na memória. Beijos,
ResponderExcluirMTeresa
Oi, Cristiano:
ResponderExcluirComo é bom saber que o longe fica perto!
Abraços,
MTeresa
Que delícia Teresa! Ficar em casa e ter textos curtos e gostosos para ler, entre uma mamada e outra :)
ResponderExcluirVenha nos visitar uma tarde dessas e ajudar o tempo passar mais um pouco.
beijo
Ju Trevisoli
Imagine pensarmos que daqui a pouco a Julinha já vai brincar de mouse, Ju!!!
ResponderExcluirBeijo,
MTeresa